sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Olá 2017

  Olá galerinha, td bem?

  Enfim, tô um pouco sumida daqui do blog por motivos óbvios...

 
  Não, sério, andei sumida por preguiça mesmo, e também devido à uma coisinha chamada: Netflix.
  Sempre quando eu tinha alguma coisa pra escrever marcava em um caderninho, mas depois esquecia e logo após batia aquela vontade de assistir HIMYM (fãs a vista?), e levei isso até esse ano.
  Porém agora quero fazer diferente, quero escrever mais aqui, expôr mais minhas opiniões e tentar trazer algo diferente pro blog, até porque gostaria de seguir carreira de jornalista, e como farei isso sem colocar em prática minha escrita né? (Promessa de político).

  Enfim, como estamos iniciando mais um ano, gostaria de desejar a todos que lerem esse textinho um ano cheio de realizações, amores, amizades, aprendizado, sabedoria e muito juízo haha.
  Que nesse ano todos conseguimos alcançar nossos objetivos e sonhos!
  E a você que ainda lê minhas postagens, muito obrigada, pois mesmo não te conhecendo, tem um lugarzinho em especial pra você no meu coraçãozinho de manteiga derretida.

  Mil beijos e até mais!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Cidadão urbanense

 Que país é esse? Que país é esse?, dizia o trecho de uma famosa música do extinto grupo Legião Urbana no rádio do meu carro. Logo a definição da palavra urbana veio à minha mente, Urbana: próprio da cidade - população, paisagem -, que tem caráter de cidade.
 Ao parar num farol, dei de cara com um caráter desta cidade que, na realidade, estava mais para caricatura: um homem negro, sentado na calçada, com as roupas sujas, unhas compridas, tocando viola. Não me pediu esmola, não me vendeu balas, nem sequer levantou os olhos em minha direção, nem notou que eu abaixara o vidro para ouvi-lo enquanto o farol fechava. Ele tocava Águas de Março, do maestro Tom Jobim. A expressão em seu rosto era um misto de alegria e tristeza. A alegria por tocar uma bela canção e a tristeza de saber exatamente o que aquelas palavras representavam.
 É o fundo do poço, é o fim do caminho/ No rosto o desgosto, é um pouco sozinho. Já ouvira aquela música milhares de vezes, mas foi a primeira vez que ela fez algum sentido pra mim.
 Sem dúvida, aquele homem negro, de rosto sofrido, representa uma legião urbana, de tantos outros desta cidade que são esquecidos, taxados de bêbados, vagabundos, andarilhos, drogados, mendigos. São mais urbanos do que qualquer um de nós.
 Integraram-se a essa cidade sem terem consciência disso, fazem parte da inclusão de um sistema que explora sua imagem quando precisa de notícia.
 Que país é esse? Que país é esse que faz da favela da roçinha um lugar de turismo para gringos?
 Venham conhecer a maior favela do planeta! Vejam que exótica! Michael Jackson gravou um clipe aqui; venham tirar fotos de garotos cheirando cola... Depois, por favor, motorista, pare no Leblon para degustarmos a famosa caipirinha brasileira com muito gelo e limão, ao som de um funk qualquer.
 Como pode, meu Deus, um país onde um artista de verdade tem como palco o chão de uma calçada, e sua platéia uma avenida, tocando música de qualidade, mas abafada com o barulho de buzinas? Um país de grandes compositores e maestros como Tom Jobim, compartilhando espaços na mídia ao lado de tantas porcarias.
 Lá está ele: o homem com sua viola na calçada. Ele apareceu na tevê, mas não perguntaram seu nome, não tocaram sua música. Ele não serve para a mídia, é pobre e, além de tudo, é negro. Não serve para a política, não vota. Não serve pro trabalho, já passou dos quarenta. Não por ler esta crônica, é analfabeto. Não tem casa, não tem carteira, não tem amigos, não tem futuro, não tem beira... Mas tem a viola, sua companheira, e toca, dentro do coração de quem passa naquela avenida e, com os olhos secos por não ter mais do que chorar, termina a canção:
 São as águas de março fechando o verão/ É a promessa de vida no teu coração.
 Esse é o cidadão urbanense, que pertence a este chão, não se sabe onde começa o chão, onde termina ele; são um só. São gente.

Autora: Bibi Almeida
Livro: Retratos Urbanos (pág 141/142)

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A primeira vez que eu vi meu pai


Autora: Márcia Leite
Páginas: 111
Editora: Artes e Ofícios

"Duas histórias tão diferentes e tão a mesma: a descoberta do que se quer e do que se pode ser, apesar das ausências."


 A primeira vez que eu vi meu pai conta a história de dois amigos, Daniel e Lucas, e ambos possuem problemas relacionados a imagem paterna. De um lado, Lucas lida com um pai que tem problemas com álcool e que é agressivo quando está sob o efeito do mesmo; e do outro, Daniel convive com a ausência de seu pai, que não soube lidar com a responsabilidade de ter uma família quando jovem e foi embora, deixando para trás o filho e a esposa.
 Ao decorrer do livro, Daniel conta à Lucas como conheceu seu pai aos oito anos, e o choque que levou quando ele apareceu de repente em sua porta. Descreveu como se sentiu quando soube o motivo dele ter partido e como encarou o fato de saber que ele mora em outro país e tem outra família. Do ponto de vista de Lucas, Daniel tem sorte por não "ter" um pai, pois a relação que ele tem com o seu é conturbada, marcada por discussões, gritos e tapas.

 Ou seja, a autora retrata bem a realidade do mundo ultimamente, porém, através da visão dos garotos, que desde cedo tem que aprender a conviver com a falta de algo muito importante que é fundamental no crescimento de qualquer criança: o afeto paterno.
 O desfecho da história de Daniel trás a tona uma questão importante: afinal, devemos perdoar aquele que nos fez mal e tentar seguir em frente?

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A Importância da Segurança do Trabalho

  A maioria das pessoas quando ouve falar em Segurança do Trabalho, cria logo aquela imagem de um homem forte e alto que fica de guarda protegendo um local. Mas não, nesse caso, Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas que visam melhorar as condições de trabalho, minimizando ou eliminando os riscos de acidentes e protegendo a vida dos trabalhadores.
 Muitas pessoas não dão trela para essa área, mas saibam que é de extrema importância, pois do jeito que alguém sai pra trabalhar, quer voltar do mesmo modo. Mas sabemos que muitas vezes não é assim.

 Essa semana mesmo recebi a notícia de que um parente meu havia se acidentado no trabalho. Ele teve 80% do corpo queimado com caldo de cana de açúcar que caiu sobre ele enquanto abria um local para realizar a limpeza. Houve uma falta de comunicação e sinalização, pois se alguém o tivesse avisado, fixado uma placa que proibisse a abertura do local ou até mesmo tivesse trancado, esse acidente não teria acontecido. A pior parte é que mesmo depois de ter sido socorrido, ele veio a falecer um dia depois, pois a alta temperatura cozinhou seus órgãos e secou toda a água de seu corpo, parando seus rins.

 Então veja, eu, como futura Técnica em Segurança do Trabalho, fiquei chocada com a história e fico pensando em como seria se eu estivesse lá. Eu poderia ter evitado o acidente, pois nosso trabalho é analisar, minimizar ou eliminar riscos de acidentes, além de dar treinamentos aos trabalhadores.
 Investir em Segurança não é sinônimo de gastos, mas sim, de investimentos (pois implica em mudar alguns hábitos, compra de EPIs, dentre outras coisas).
 Com os investimentos certos nessa área, podemos fazer com que os trabalhadores produzam mais e melhor, além de estarmos preservando vidas!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Felicidade Compartilhada

 Que atire a primeira pedra quem nunca foi em algum lugar e em um certo momento: "hey galera, junta ai, vamos tirar uma foto pra postar no Facebook! (ou qualquer outra rede social)".
 É verídico dizermos que estamos na era da felicidade compartilhada pois parece que sentimos necessidade de mostrarmos aos outros que saímos, que temos vários amigos, que comemos essa comida gourmet, que frequentamos esse lugar, que bebemos isso e etc...
 Mas agora parem e reflitam... já viram alguém triste no Facebook?
 Que nada, lá todos são felizes, fim de semana é farra, pinga e foguete, todos amam todos, todos praticam a ética, todos são politicamente corretos e intelectuais. Essas mesmas pessoas são aquelas que postam foto com o filho dizendo que ele foi seu melhor presente, mas ao vivo, mal dá atenção pra criança por estar conectado na rede publicando isso. É também aquela pessoa que está num lugar lindo, em contato com a natureza, num sítio por exemplo, mas ao invés de sentir a brisa do local, apreciar a vista, tira apenas uma foto, coloca uma legenda dizendo que está super feliz, mas continua conectada vendo as novidades ou a vida alheia.
 Digamos que hoje, dificilmente vemos alguém se distraindo ou matando o tempo fazendo algo que goste sem precisar expor nas redes sociais, sem precisar mostrar ao mundo que ela tem o que fazer e está se divertindo.

 Não digo que está errado, mas isso mostra que essas pessoas precisam de curtidas e comentários pra concluir que aqueles momentos precisam da aprovação de um público e que há a necessidade de fazer isso, pois senão aquele momento foi desfrutado em vão e ninguém o viu.

Termino este texto com uma frase que faz sentido pra qualquer coisa nessa vida, afinal, tudo o que é demais, exagerado, as vezes não lhe trás resultados positivos. "Use com moderação!"

quinta-feira, 17 de março de 2016

Vamos falar de ética...

  Estamos passando por um momento delicado em nosso país. É acusações para todo lado à pessoas das quais confiamos o cargo para gerenciar nosso país, prisões, etc.
 E no meio dessa parafernália toda, há pessoas que pensam diferente. 
 O problema é que a maioria delas não sabe reagir civilizadamente quando discordam de sua opinião, os que sempre pensam que do meu jeito está certo!
 E meu caro, se você é assim, procure mudar, e rápido!
 Se coloque no lugar da pessoa: você gostaria que viessem discutir ou até te agredir verbalmente e fisicamente só por pensar de uma maneira de diferente?

 Foi o que aconteceu com esta jovem em meio as manifestações de ontem, que não é a favor da prisão do ex-presidente Lula.
 Alguém do meio começou a agredir, tanto ela quanto o amigo que estava junto dela.

Segue o vídeo:

 

 É impressionante ver isso. As pessoas estão nas ruas manifestando, mas acham que o único problema do país são os políticos corruptos, mas não olham pro próprio umbigo. Tudo bem não concordar com uma opinião, mas saber respeitar é questão de ética! Como vocês querem que o país vai para melhor se nem respeito conseguem ter com o próximo? 
 Procure ser a mudança que quer para o país!


*Lembrando que não estou me posicionando em lado algum, e sim, comentando o fato ocorrido na manifestação*